sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Supermercados estão entre as melhores varejistas para se trabalhar


As redes Mercadinhos São Luiz (CE), Zaffari (RS) e Angeloni (SC) figuram na lista de melhores empresas para se trabalhar no setor varejista, elaborada pela Great Place to Work, empresa global de pesquisa, consultoria e treinamento em gestão de pessoas, em parceria com a revista No Varejo. Para elaborar o ranking, que pela primeira vez teve uma edição específica do setor, são ouvidos tanto chefes quanto funcionários.
Com mais de 1.700 colaboradores, o São Luiz já havia sido premiado em edições anteriores que englobavam todos os setores. Entre os destaques da rede está a colônia de férias disponibilizada duas vezes por ano para os filhos dos funcionários, com a intenção de aproximar as famílias da empresa. A rede cearense também forma gestores e disponibiliza serviço de coaching para os colaboradores. O resultado é que 95% dos líderes atuais da empresa foram preparados em casa.
O Zaffari, com mais de 1.200 funcionários, também teve destacado seu programa de formação de lideranças, pelo qual passaram quase 200 colaboradores só no ano passado. Já no Angeloni, há uma área de RH específica para cada unidade, para atender melhor as variadas demandas de cada um de seus mais de 10.000 colaboradores.
Por Redação SM

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Responsabilidade de um gerente de loja


As responsabilidade de um gerente de loja são inúmeras, mas quero hoje relacionar algumas que não podem ser esquecidas.
Por isso trago hoje aqui pontos que considero importante para você colocar em pratica em sua loja:
a) Abertura de loja
Garantir uma ótima abertura de loja é identificar todas possíveis falhas em cada setor da loja. Tais como falta de mercadoria, exposição de promoção e qualidade dos produtos expostos.
Reunir com as equipes expondo a meta e desafios.
Vistar o relatório de alteração de preços.
b)Atendimento
Garantir um bom atendimento aos clientes internos e externos. Procurando sempre algo mais para encantá-los.
c) Organização
Garantir organização e limpeza de todos setores, inclusive deposito e câmaras frigorificas, preservando todos equipamentos da loja.
Preocupar com a limpeza de loja e a imagem de todos funcionários de loja.
d) Conferencia de entrada e saída
Garantir junto aos setores a qualidade das mercadorias comercializadas. Verificar manuseio e as rotinas de trabalho de entrada de mercadoria, armazenamento, exposição e saída de mercadorias.
Trabalhar todas ofertas em exposições de forma agressiva.
e) Acompanhamento do patrimônio da loja
Zelar pelo patrimônio físico da loja, e desenvolver clima de motivação na equipe de funcionário.
f) Atendimento a fornecedores
Acompanhar todos os pedidos de loja( o pedido somente será liberado com visto da gerência).
Pedidos de loja somente o giro, maiores negociações com o setor de compras.
Garantir todas negociações feitas com fornecedor sejam executadas na loja , assim “honrando o compromisso da negociação”.
g) Atendimento ao cliente
Zelar pelo cliente, prestar atenção e facilitar o encontro com o cliente.
h) Administrativo
Conferir diariamente os relatórios de rotina.
Avaliar relatório de venda e meta.
Garantir que todas informações necessárias a regional e a central sejam encaminhadas.
i) Formação e desenvolvimento
Ser responsável pela formação e desenvolvimento da equipe de loja. Deve saber ensinar e acompanhar todo aprendizado.
Reunir semanalmente com equipe de encarregados, orientando e desenvolvendo planejamentos com a equipe.
J) Inventário / Balanço
Garantir um balanço eficaz e tranqüilo. Observando o resultado da loja, deve estar atentos a rotina de balanço e ser responsável por transmitir e acompanhar o cumprimento da mesma.
l)Líder
Ser responsável em criar um ambiente de condições necessárias para que toda equipe atinja os resultados esperados, e conquiste a meta estipulada.
E dar o retorno continuamente a cada um da equipe sobre o seu modo de atuação no trabalho.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Supermercado: como aplicar o endomarketing no varejo


Endomarketing: o funcionário sempre em primeiro lugar!
Falar em rotatividade, falta de qualificação profissional, dificuldade para contratar, desmotivação dos funcionários, ineficiência dos líderes, baixos salários e tudo mais que reza a cartilha das catástrofes do setor supermercadista é chover no molhado. Precisamos de atitude, é hora de abandonar as lamentações, as queixas servem, somente, para contaminar o ambiente de trabalho e reforçar a falta de esperança.
O que fazer? A receita é simples: coloque o funcionário em primeiro lugar! Proponho a subversão da máxima que diz 'o cliente sempre em primeiro lugar' ou 'o cliente sempre tem razão'. Não estou propondo, de forma alguma, apologia ao desrespeito e maus tratos aos clientes.
Vamos refletir: quem vem primeiro o cliente ou o funcionário? Há uma tendência forte a dizer que o cliente é quem paga nosso salário, o cliente é o rei, sem ele não há razão de existência da empresa etc. Não há como discordar de tudo isso, mas alguns supermercados focam tanto nas relações com os clientes externos (campanhas, promoções, prêmios, vantagens) e os funcionários ficam como meros instrumentos para satisfazer as necessidades da realeza.
Alguns gestores orgulham-se de proporcionar aos seus funcionários carteira assinada, pagamento em dia, salário justo, folga semanal, horário de almoço. Ora, tudo isso não é benefício, é direito. Um funcionário descontente não pode tratar o cliente como um rei, não consegue fazer valer a máxima do 'cliente em primeiro lugar'.
Imagine um supermercado que gasta dinheiro e esforço em ações de marketing, organiza o layout, lança encarte com ofertas imperdíveis, realiza sorteio de prêmios, divulga as promoções na televisão ou carro de som. O cliente é atraído para a loja, mas encontra funcionários despreparados, com pouca informação sobre as promoções, os preços estão com as etiquetas trocadas, ao passar no checkout há divergência de preço.
O que aconteceu? O gestor 'achou' que essas estratégias eram uma boa maneira de colocar o cliente em primeiro lugar, oferecendo o melhor preço, mas não garantiu o melhor serviço, pois seus funcionários não estavam prontos para oferecer o 'seu melhor'.
Reafirmo que o funcionário está sempre em primeiro lugar, o supermercado que planeja e executa ações firmes em prol da sua equipe, tem excelência no atendimento ao cliente, pois isso é uma consequência e não uma imposição.
O que o endomarketing tem haver com tudo isso? Endo, prefixo grego (éndon) que significa "para dentro", somado ao termo marketing, passa imediatamente a ideia de que as técnicas de abordagem aos clientes externos podem ser aplicadas ao público interno. Ou seja, é a aplicação das ferramentas do marketing para os funcionários.
O endomarketing busca soluções para tornar os funcionários participantes de uma grande equipe, onde todos sabem as regras, jogam no mesmo time e fazem tudo atingir a vitória.
Dentre as estratégias mais divulgadas do endomarketing estão: treinamento, frases motivacionais, jornal interno, comemoração dos aniversariantes, festas, premiações, funcionário do mês, café com o presidente da empresa etc.
Endomarketing é fácil de ser definido e implantado, mas algumas empresas mostram resistência, seja por desconhecimento ou por ter passado por uma situação de investimento com resultados parciais. O gestor pode dizer: "- Já fiz isso e não deu resultado".
Adianto que propostas implantadas sem planejamento podem surtir pouco efeito, em alguns casos, causar desmotivação e revolta. Um supermercado iniciou o programa de 'Funcionário do Mês', o gerente fez a escolha com base no desempenho de cada colaborador. Ao anunciar o vencedor, houve protestos, pois se tratava de um 'puxa-saco', na frente do líder era uma pessoa e com os colegas de trabalho era pretensioso e não cumpria o lhe era determinado.
Mitos do endomarketing:
Isso é coisa para empresa de grande porte;
Custa caro;
Só posso pensar em endomarketing quando tiver com o RH estruturado;
Tenho que arrumar o layout da loja primeiro, depois investir nos funcionários;
Estratégias iniciais para implantar o endomarketing no supermercado: diagnóstico, aplicação das estratégias frente aos problemas apresentados e fortalecimento dos pontos fortes e avaliação dos resultados.
1) Comece pelo fim:
O que: Ficha de desligamento de funcionário
Como: Ao sair da empresa o funcionário deve preencher uma ficha contendo nome, tempo de serviço, setor, líder, expor como foi o relacionamento com os colegas de trabalho, como foi a atitude do líder, se a empresa pagou devidamente o salário e as horas extras, motivo da saída e sugestão de melhoria para a empresa.
Justificativa: Ao sair da empresa o funcionário está livre para expressar sua opinião, pode fazer denuncia sobre seu líder ou algum colega, pode expor dificuldade do setor de trabalho. Em caso de funcionário não alfabetizado a pessoa do RH pode escrever e outro funcionário assinar como testemunha.
Observações:
Algumas empresas aplicam o questionário de desligamento, mas não utilizam os dados como forma de avaliar as principais dificuldades da empresa;
As fichas devem ser reunidas e tratadas em conjunto, analisando-se de forma cautelosa, ao sair da empresa alguns estão ressentidos e o fazem de forma agressiva.
A ficha de desligamento pode ser utilizada em ação trabalhista;
2) Pesquisa de clima – diagnóstico organizacional
O que: Trata-se do levantamentos dos principais pontos fortes e fracos da empresa.
Como: Pode-se contratar uma empresa externa para fazer uma entrevista com os funcionários ou propor que eles respondam a um questionário (com opção para identificar ou não o nome do respondente).
Justificativa: Escutar a equipe é a forma mais barata e eficiente para resolver boa parte dos problemas.
Observações:
Existem várias empresas de assessoria e profissionais qualificados para tal serviço. Não desejo estabelecer uma regra ou desmerecer esse ou aquele profissional/empresa, mas como psicóloga tenho que alertar que o funcionário deve ter garantia do sigilo das informações e que não será punido por expor sua opinião. Os dados devem ser repassados em forma estatística e não podem servir como instrumento de 'caça às bruxas'. O objetivo não é apontar o funcionário que fala mal da empresa e que não está satisfeito. A pesquisa de clima deve levantar possibilidades de melhorias dos pontos fracos e maximizar os fortes.
Pontos analisados na pesquisa de clima: motivação, satisfação com o trabalho e salário, papel das lideranças, saúde física e emocional dos colaboradores, apontamentos e sugestões de melhorias.
3) Reunião com as lideranças
O que: Proponha um encontro com as lideranças em horário que possibilite diálogo e pouca interferência.
Como: Nesse momento não adianta focar nos problemas, todos sabem ou deveriam saber o que está errado. Os participantes devem ser estimulados a fornecer sugestões e soluções viáveis às questões apresentadas na pesquisa de clima.
Justificativa: As reuniões, por vezes, não são produtivas porque elas acontecem quando o 'incêndio' já aconteceu. As empresas devem propor reuniões mais frequentes e focadas em soluções.
Observações:
Os participantes podem ler textos referentes ao endomarketing e/ou pesquisar e apresentar empresas que aplicam;
A resistência e o descrédito de alguns líderes fazem parte do processo, mas não devem ser impeditivas;
A pesquisa de clima serve para apontar os pontos fracos e fortes, mas isso é só o começo, é momento de definir quais as ações que serão tomadas.
4) Departamento Pessoal (DP) ou Recursos Humanos (RH)?
As funções do DP são principalmente referentes à questões legais de registro de funcionários, folha de pagamento, férias, rescisão, dentre outras atividades burocráticas e exigidas por Lei e também servem para organizar o quadro funcional.
Compete ao setor de RH ou de Gestão de Pessoas o estabelecimento das relações entre as pessoas que fazem parte da organização. Promovendo recrutamento, seleção, treinamento, políticas de benefícios, comunicação, dentre outros.
Por vezes, os setores se misturam, inclusive, alguns supermercados utilizam as mesmas pessoas nos dois setores.
Fortalecer e qualificar o setor de RH é primordial, pois os funcionários são pessoas que trabalham para pessoas.
5) Comunicação
A base fundamental do Endomarketing é a comunicação. Uma empresa pode ser avaliada como sadia ou doentia observando como é seu processo de comunicação. Fofocas, boatos, intrigas, insatisfações, mal-entendidos, discussões são frutos de uma doença crônica da empresa.
Principais sugestões: mural, jornal interno, cartazes, frases motivacionais, painel dos aniversariantes, participação em redes sociais, e-mail.
Nenhuma informação escrita substitui o valor de uma boa conversa. Reuniões frequentes são uma necessidade para a saúde empresarial. Transformar as reuniões em momentos de ameaças, levantamento de problemas, apontamentos de erros, são imprudências que devem ser evitadas.
É comum o funcionário dizer que a empresa precisa 'valorizá-lo', 'reconhecer' o seu trabalho. Uma forma de trabalhar essa questão é fornecendo feedback (retorno da informação) ou seja, conversar com o funcionário apontando de forma justa suas principais qualidades e o que precisa ser melhorado. Não é simplesmente elogiar ou bajular, o líder precisa falar a verdade.
6) Treinamentos
Contratar um especialista para fazer uma palestra motivacional é interessante, mas seu efeito é rápido e não atinge a raiz do problema.
Os treinamentos podem ser presenciais (no próprio supermercado ou outra empresa) ou EAD (Educação à Distância).
Abaixo alguns treinamentos que fornecem resultados expressivos nos aspectos comportamentais e operacionais:
Integração do colaborador: apresentação da empresa, histórico, filosofia, principais deveres, direitos, lideranças.
Qualidade de atendimento ao cliente: postura profissional, ética, comprometimento, formas de lidar com as queixas, busca pela excelência.
Educação financeira: os funcionários que trabalham em supermercado tem acesso facilitado aos produtos (alimentícios e algumas lojas contam com eletrônicos) e não precisam pagar imediatamente. Esses fatores culminam em descontrole financeiro, é comum encontrar pessoas com alto grau de endividamento, muitas vezes com pouco ou nenhum dinheiro para receber. Através de um programa de treinamento é possível repassar conceitos de administração dos recursos financeiros.
Treinamentos operacionais: Frente de Caixa, Reposição, Padaria, Açougue etc.
Vendas: todos os setores podem se beneficiar com o conhecimento de técnicas de atendimento e comercialização de produtos e serviços.
Lideranças: além dos treinamentos operacionais (controle de estoque, compras, gerenciamento de categorias etc) os líderes podem participar de eventos que tratem sobre o papel do líder, competências para trabalhar com a geração Y, atuação em conflitos, comunicação e relacionamento interpessoal.
Segurança no trabalho, NR-17, normas de prevenção de acidentes de trabalho, CIPA.
7) Política de cargos e salários
Um gerente de supermercado disse: "- O funcionário de hoje não espera nem dar o tempo do seguro desemprego, não fica nem 3 meses na empresa".
Essa é uma realidade vivenciada por muitos supermercados, entre todas as questões a serem consideradas para a rotatividade, há necessidade de destacar a questão de salário e benefícios.
Empresas de outros segmentos conseguem implantar com eficiência a subida de cargos no sentido horizontal (júnior, pleno, sênior e master, por exemplo), desta forma posso começar como analista jurídico júnior e se cumprir determinadas metas chego a master.
No entanto, no supermercado, por uma série de questões, essa hierarquia não é tão facilmente implantada.
Uma possibilidade é a criação de crescimento vertical, por exemplo, o funcionário começa como Repositor de Mercadorias 1, passando para o estágio de Repositor 2, até Supervisor.
Todo esse processo deve ser elaborado em conjunto com o setor de RH, gerência, gestores, proprietários, funcionários.
Algumas empresas realizam com sucesso o Programa de Participação nos Lucros (PPL). São negociadas metas de vendas por setor ou para a loja toda, os funcionários são comissionados e estimulados a prestação qualificada de serviços.
8) Premiações
A implantação de um sistema de premiação merece cuidado e ampla discussão com todos os envolvidos, caso contrário, poderá ocasionar desmotivação e revolta.
O ideal é criar premiação vivencial, além da financeira. Algumas práticas que deram certo: ingressos para cinema, crédito de celular, viagem, dia de folga, visita da família ao local de trabalho, churrasco, sorteio de prêmios.
A principal questão a ser considerada é forma de avaliação, como mensurar quem merece receber premiação. Os critérios devem ser claros e objetivos, para isso é importante assegurar que a comunicação escrita e verbal sejam feitas por uma pessoa capacitada.
9) Investimento em estrutura física e condições para satisfação de necessidades básicas
Faço a seguinte sugestão: passe por cada um desses locais e avalie as condições dos mesmos. Se algum desses espaços for inexistente na sua empresa, reavalie sobre a insatisfação gerada.
Que tal um tour pelo: banheiro, vestiário, armário para guardar os pertences, refeitório, local para descanso, acesso à água.
O funcionário passa a maior parte do tempo na empresa, convive mais com os colegas de trabalho do que com sua própria família. Como está a cadeira que o Operador de Caixa senta? Como é o maquinário do Padeiro e Confeiteiro? Como é o espaço do Açougue? Como é o computador do comprador? Como são as condições de temperatura que os funcionários estão expostos?
10) Fortalecimento das lideranças
Vou dizer o óbvio, mas não tenho como fugir: Nem sempre a pessoa que é de confiança e trabalha melhor é o mais indicada para líder. Ainda, é recorrente o número de empresas que elegem uma pessoa para o cargo de liderança por suas características éticas e de bom desempenho nas tarefas. Outras habilidades são necessárias, gostaria de destacar uma que é o carro chefe: comunicação.
Exemplos de supermercados que praticam o endomarketing e obtiveram resultados expressivos: menor rotatividade, qualidade de vida, melhoria do clima organizacional, lucratividade, redução do desperdício e controle de quebras etc:
- Sistema de integração na abertura da loja: oração do Pai Nosso; Ginástica Laboral; grito de gerra; frase motivacional; leitura dos elogios da caixa de sugestões (caixa dos clientes - as reclamações são tratadas em reuniões posteriores);
- Premiação vivencial: funcionários e clientes apontam os destaques do mês (atendimento, qualidade do trabalho). Os ganhadores são surpreendidos com presentes: ir ao cinema no horário de trabalho, receber flores, rodada de pizza, caixa de chocolate;
- Na contratação os funcionários recebem uma lista do 'Pode' e 'Não Pode', são regras básicas que orientam sobre os direitos e deveres. Por incrível que pareça algumas questões que parecem óbvias devem ser expressas: "Não pode pegar produto sem pagar da empresa"; "Não pode mascar chiclete ou comer quando estiver atendendo cliente".
- No dia do aniversário o funcionário ganha um bolo e um bônus para gastar;
Realizei uma Pesquisa de Clima em um supermercado com índice altíssimo de satisfação e motivação, além do menor quadro de rotatividade do setor e sucesso de faturamento. O proprietário disse que tinha uma receita simples: "Pago o melhor salário, não abro aos domingos, temos bons equipamentos e trato todos com respeito".
- Espaço com livros, revistas, jogos, internet para o momento de intervalo;
Promoção de festas temáticas. Um supermercado de Curitiba realiza todos os anos festas juninas memoráveis, com direito a casamento caipira e comidas típicas. As fotos ficam expostas no refeitório;
- Jornal do colaborador: mensalmente cada funcionário recebe um exemplar contendo conhecimentos gerais, piadas, receitas;
- Jornal Mural: não é impresso, as informações são pregadas na parede do refeitório;
- Exposição de um quadro com as vendas por setor e metas a serem atingidas: os colaboradores acompanham vivamente o desempenho do seu setor, a empresa trabalha com Programa de Participação nos Lucros;
- Um supermercado conseguiu resultados expressivos ao colocar refeitório e servir comida de qualidade para todos os funcionários;
- Campanhas de prevenção do tabagismo e alcoolismo;
- Dia da Família, a empresa realiza um evento onde os familiares podem participar e conhecer a rotina de trabalho;
Orientação psicológica para todos os funcionários;
- Parcerias com empresas e profissionais: academia, lan house, advogado, nutricionista, fisioterapeuta;
- Ações de voluntariado, uma empresa possibilitou que seus funcionários participassem de ações beneficentes à pessoas idosas e crianças em estado de abandono;
- Apresentação de peças teatrais no espaço de trabalho.
É comum nas entrevistas com funcionários que trabalham em supermercado descobrir que muitos deles nunca foram ao cinema e nem assistirão uma peça de teatro. Relatos reais que podem servir como premiação vivencial: Repositor que nunca viu e nem pisou em uma escada rolante; uma Confeiteira que disse que tinha vontade de conhecer um shopping center; o Gerente que só viu o mar pela televisão e que sonha constantemente que está na praia; o Padeiro que nunca foi a um restaurante; a Operadora de Caixa com o sonho de fazer a unha com uma manicure em um salão de beleza.
As propostas apresentadas são simples, mas não simplistas. Durante todo meu exercício profissional como Psicóloga e atuando diretamente com funcionários que trabalham em supermercado fui testemunha que o maior investimento que uma empresa pode fazer é na comunicação. Investir na liderança, capacitá-los para fornecer feedback (elogiar e apontar o que deve ser melhorado); possibilitar que os colaboradores exponham abertamente suas opiniões; desenvolver estratégias de incentivo (prêmios, experiências, oportunidades).
Endomarketing é colocar o funcionário em primeiro lugar, valorizando-o, oferecendo oportunidades para que ele seja uma pessoa e um profissional melhor, a excelência no atendimento ao cliente e a lucratividade são consequências.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Como fazer um controle de estoque eficaz


Segundo Luís Lobrigatti, consultor de empresas do Sebrae-SP, o supermercadista deve, em primeiro lugar, anotar todos os produtos que estão em estoque, incluindo os das gôndolas e todas as saídas. Esse trabalho pode ser feito por meio de softwares específicos ou mesmo a partir de um controle próprio. Assim será criado um histórico que dirá quais e quantos produtos saem e em quanto tempo, o que deve auxiliar na hora de fazer a reposição dos itens. Entre outros benefícios, o processo evitará rupturas.

Através do histórico também é possível criar a chamada curva ABC, ou seja, um gráfico que demonstre os produtos de maior importância do mix da sua loja, considerando quantidade, valor agregado e margem líquida proporcionada por cada item. Com esses dados o supermercadista poderá criar estratégias de promoções e exposições, para assim aumentar o faturamento da loja.
Para Lobrigatti, boa parte dos problemas no controle de estoque ocorre em decorrência da falta de comprometimento dos funcionários em anotar todas as saídas, e isso inclui também o que é descartado (verduras e alimentos da rotisseria, por exemplo). Isso porque não é criada a consciência entre os colaboradores de que se trata de um processo essencial para a operação do supermercado. Para que haja esse cuidado, vale promover treinamentos que exaltem estratégias para elevar os lucros da loja, mas que também mostrem os prejuízos, suas causas e as formas de evitá-los.
Outro ponto a ser destacado são as compras, que também fazem parte do controle de estoque. Lobrigatti aconselha adquirir pequenas quantidades de cada item para evitar perdas por vencimento. “Isso não impede que determinados itens de alto giro sejam comprados em grande escala, como sabão em pó. Mas é preciso ter condições para armazená-los, e considerar se o investimento está dentro do orçamento”, acrescenta o consultor.
Por fim, a verificação do estoque deve estar sempre em dia. Uma forma de realizar o inventário é a parcial – realizada a cada dois meses apenas nos produtos de maior giro e naqueles classificados como A na Curva ABC –, e o integral – que pode ser feito ano a ano, e verifica todos os produtos do mix.
De acordo com o porte da loja, pode-se considerar a contratação desse serviço terceirizado, pois trata-se de um processo demorado, que se mal realizado poderá atrapalhar no dia a dia da loja.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

DICAS PARA SEU AÇOUGUE


Já faz um bom tempo que o açougue é um dos setores mais procurados e rentáveis dos supermercados, pois no Brasil, a carne é um produto de consumo quase diário e, assim como o pão e o leite, tem o poder de atrair clientes com grande frequência para as lojas.
Um bom açougue, dentro do varejo, exerce o papel de “gerador de tráfego de clientes”, ou seja, além de atrair para a compra de seus próprios produtos, favorece a aquisição de muitos produtos agregados.
Segundo Celso Armelin, consultor de resultados da Consultoria Armelin, um supermercado hoje sem um açougue, é como um corpo sem uma perna. “Ele é um órgão vital para a sobrevivência de sua loja”, afirma ele.
• Temperatura e prazo de validade dos produtos
Tenha sempre a atenção voltada para os prazos de validade quando receber seu produto. Certifique-se também que ele foi transportado em temperatura correta, especificada na embalagem. A temperatura exigida na embalagem do produto é crucial para a higiene, tanto nas salas de desossa, nas unidades de estocagem, ou na exposição ao cliente.
• Treinamento e capacitação dos funcionários
Os funcionários do açougue também precisam trabalhar em cima da higiene pessoal e dos equipamentos, que deve ser feita diariamente. É fundamental que todos estejam sempre com a barba feita, com os cabelos presos por toucas e com as unhas aparadas. Também é importante o uso de uniformes brancos e limpos, aventais de plásticos e outras exigências feitas por órgãos de fiscalização sanitária. Afinal, os açougues são locais propícios para a proliferação de fungos e bactérias, então todo cuidado é pouco.
• Água de qualidade
Outro fator importantíssimo dentro de um açougue de sucesso é a qualidade da água. Ela precisa ser potável ou bem tratada. A caixa d’água precisa ser lavada e desinfetada regulamente.
• Cuidados especiais com as dependências físicas
O local onde se localiza o açougue também precisa de cuidados especiais. As janelas precisam ter telas milimétricas, para proteger de moscas, e precisa ser dedetizada a cada três meses.
• Excelência no atendimento ao cliente
Hoje em dia, atendimento é tudo, pois quem é que gosta de ser mal atendido, em qualquer lugar? Um bom atendimento misturado a gentileza vende muito mais, afinal, o consumidor já não quer simplesmente entrar no estabelecimento, fazer suas compras e ir embora. Cada vez mais o cliente encara funcionário como um especialista naquilo que vende, e no açougue não é diferente, sendo assim ele sempre busca informações sobre o melhor tipo de carne, temperos, entre outros. Em vista disso, é fundamental que o atendente tenha consciência que seu bom atendimento garante a satisfação, tornando o cliente em um freguês fiel.
• Diversificação dos produtos
É extremamente importante que o funcionário do açougue tenha um vasto conhecimento sobre os produtos que ele comercializa dentro do supermercado. Geralmente, as carnes oferecidas são as de boi, frango e porco, porém, algumas lojas também oferecem carne de carneiro, peixe, coelho, rã, entre outros. Essas diversidades exigem do funcionário conhecimento ainda maior e específico sobre tipos de cortes, temperos, recheios, modo de preparo para venda, entre outras particularidades.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Para sobreviver, quais são as tendências que as lojas precisam buscar?



A competitividade impõem que tenhamos novos formatos de lojas. O desenvolvimento continuo da tecnologia dentro de nossas lojas nos ajuda a eficiência das lojas.

Mas apesar de tanta tecnologia e que agreguem valor a loja ainda  é o contexto humano fundamental para o ótimo desempenho de vendas no ponto de venda.

Pesquisas apontam que os nossos consumidores gostam e compram mais em lojas que tem atendentes e operadores de supermercado motivados, qualificados e dispostos a atendê-los.

Três tendências são hoje uma constante no varejo: a busca por personalização, a inovação e a gostar de gente.

Personalização
Hoje em dia, com o uso intensivo de tecnologia em nossas lojas, a personalização pode ser massificada e os supermercadistas devem tirar proveito disso, armazenando muitas informações do cliente final e alimentando banco de dados com preciosos individuais.

A mais conhecida entre nós é as personalização que algumas lojas estão permitindo seus clientes a escolha das estampas diferenciadas e se possível com seu nome bordado no próprio produto.

Inovação
Quase sempre ligamos inovação à tecnologia, ciência e anos de pesquisa. Mas muitas das vezes ideias baseadas em baixa tecnologia impactam tanto quanto as mais sofisticadas.

O layout é uma característica particular de cada loja, mas o que se pode apontar como tendência é a loja de proximidade, ou seja, as lojas tendem cada vez mais entender o seu consumidor e passam a oferecer produtos e serviços que vão proporcionar a ele um atendimento especial, não tendo de se deslocar para distâncias maiores para se abastecer; como a inovação de trazer e retornar com o cliente a sua casa.


Gostar de gente
As pessoas realmente tendem a olhar os produtos nas lojas, onde podem ter experiências sensoriais com o produto, e vão buscá-lo na internet, por causa dos preços mais atraentes e da comodidade. Daí a importância dos supermercadistas conectarem suas operações diretamente com os clientes, pois não se faz supermercados sem funcionários, sem gente.

Uma posição sólida na mente dos clientes está reservada para os que conhecem os clientes em profundidade e buscam a inovação e a diferenciação com pessoas, de forma a tornar a experiência de compra um momento inesquecível.

E somente pessoas podem fazer isso; e pessoas motivadas.

Ederson Varejo

Crianças no ambiente de loja, uma oportunidade de Crescimento



É cada vez menor a taxa de natalidade brasileira, as poucas crianças que nascem tem grande importância e participação na decisão de compra das famílias. O mercado mudou, e são as crianças o novo shopper dos supermercados, prontos para escolher e influenciar a compra dos pais. As lojas estão preparadas para receber esse comprador?

É desafiador, mas a princípio as crianças são identificadas como as que atrapalham a compra dos pais, mas elas são na verdade as aliadas para que venda mais. É por isso que temos visto uma explosão de ações realizadas pelos fornecedores para colaborar com a venda no ponto de loja.  

Ao receber as crianças no seu ambiente de loja, elas estão prontas pra enfrentar o novo, encontrar tudo o que elas querem em um só lugar. A observação é o primeiro exercício praticado por elas, onde existe a interação e o contato com todos os seus sentidos. Todos nós já presenciamos a segunda prática, que é a de pedir. A exposição dos produtos passa a ser o convite para que desperte no comprador o estímulo de ter o mesmo produto anunciado na TV. A criança quando financeiramente depende dos pais não seleciona por preço, e sim pelo estímulo. Diferente da criança na terceira prática, que ao receber algum dinheiro compreende que o supermercado é um ambiente de troca. Os produtos e sua disposição, levando em conta o lay-out e as embalagens dos produtos, passam a estar de acordo com a necessidade e o seu desejo.  Isso não quer dizer que os pais vão deixar de opinar na compra das crianças, somente na adolescência a independência desenvolve por completo.

Satisfazer esse comprador hoje permite que ele seja fiel à sua loja. Com a facilidade de estudos e trabalho na cidade e região, os filhos continuam morando mais tempo com os pais e colaboram na compra da família. Agradar a necessidade hoje das crianças para manter fiel pra sempre é o fator importante para os supermercadistas.

Evite rupturas, sua gôndola tem o mesmo poder do comercial de TV. Observe a necessidade dos pais, se é preço ou marca, e se coincide com o que a criança está querendo. Se é inviável para o supermercadista uma oferta na TV, não deixe que isso seja um empecilho para a comunicação. Trabalhe então com ações no ambiente de loja, se é a marca, cores e sentidos que despertam estímulos no shooper a dica é, através de oficinas, degustação, fantoches, concursos entre outros, você agrada a criança hoje e mantém ela fiel.

Os supermercadistas estão prontos para influenciar o comportamen
to do shopper, e não apenas comprar, e isso passa exigir mudança na nossa forma de trabalhar. A começar quando olhamos para os pequenos consumidores como oportunidade de crescimento e fidelização.

Henrique Lourenço Pena

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

MARCA PROPRIA


Conceito
Uma marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou uma combinação deles, visualmente perceptível, que distingue e identifica produtos industriais, comerciais e serviços, com a finalidade de diferenciá-los de outros semelhantes. A marca indica a procedência, qualidade e valor de produto e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas.
Qualquer item, animado ou não, que possa diferenciar-se em alguma dimensão, poderá dar origem a uma marca. Esta dá sentido e define a identidade do produto/serviço no tempo e espaço, extrapolando os atributos físicos do produto e embalagem. A posição que uma marca ocupa na mente do cliente pode ser o maior diferencial competitivo e sustentável de um produto ou serviço.
Segundo a ABMAPRO, Marca Própria é todo serviço ou produto, fabricado, beneficiado, processado, embalado para uma organização que detém o controle e distribuição da marca, a qual pode levar, ou não, o nome desta.
Um pouco de história
Na Europa foi onde se deu o início da história das Marcas Próprias e foi a região que mais se empenhou em trabalhá-las nas últimas cinco décadas. O primeiro país a produzir e comercializar produtos de Marcas Próprias foi a França nos anos 50, seguida da Inglaterra na década de 60. Desde então, outros países foram aderindo ao negócio de Marca Própria, estendendo-se até aos países das Américas. No continente europeu, o setor apresenta-se bem consolidado, chegando a ter uma alta participação de mercado em diversos países. A Suíça é o país que lidera a participação de Marcas Próprias em todo o mundo, representando uma marca de 48%.
Evolução da Marca Própria no Brasil
No Brasil, as Marcas Próprias tiveram início com os “produtos genéricos” nos anos 70. Essa foi chamada a 1ª Geração das Marcas Próprias. Não possuíam marca e eram comercializados pelo nome da categoria, sem qualquer diferenciação e preocupação com qualidade. Produtos como arroz, feijão, óleo e açúcar eram acondicionados em embalagens identificadas apenas com a designação do produto (arroz, feijão, etc.). A qualidade e o valor agregado eram baixos e o seu principal diferencial era o preço baixo.
Na década de 80, os varejistas e atacadistas começaram a estampar marca nos produtos, criando uma linha capaz de competir com as tradicionais, com produtos que começavam a ganhar identidade. Essa foi a 2ª Geração das Marcas Próprias, ainda sem grandes preocupações com qualidade e verdadeira construção de marca.
Já na década de 90, com a chegada ao Brasil de novas bandeiras do varejo mundial, a Marca Própria foi se desenvolvendo como uma nova forma de diferenciação e competição do varejo, sendo referência para o atacado no mercado. Aumentaram-se os investimentos em qualidade, entretanto, o maior diferencial continuou a ser o preço.
No final dos anos 90, houve uma explosão do crescimento das Marcas Próprias e o conceito se expandiu por todo o país. A influência internacional, a estabilidade econômica, o Código de Defesa do Consumidor, dentre outros efeitos acarretaram uma nova postura dos vários segmentos da sociedade em relação a aspectos como qualidade, embalagem, preço e valor agregado. O intercâmbio de idéias e a importação de produtos de Marca Própria com padrões de qualidade internacionais, os quais passaram a competir com as marcas tradicionais no mercado brasileiro, foram fundamentais para a consolidação das Marcas Próprias no país. Desta maneira, entrávamos definitivamente na 3ª Geração das Marcas Próprias, a geração Me Too.
A partir de 2004, nasce a 4ª Geração de Marcas Próprias, também chamada de geração valor, cujo foco é agregar novos conceitos ao produto ou serviço, que estejam claros a vista do consumidor, como conceitos ligados à inovação, ao bem estar, à sustentabilidade, entre outros. Para essa geração de produtos ou serviços o preço não é mais, definitivamente, o principal atrativo. Contudo, ainda que marcas com essas características cresçam no mercado, essa geração não suplantou as anteriores, na medida em que a 3ª e 4ª gerações caminham juntas, cada uma com seus atributos claramente estabelecidos e apresentados ao consumidor.
Atualmente, as Marcas Próprias seguem evoluindo e comunicando ao consumidor final seus atributos com seus detentores conscientes o quanto é importante o posicionamento claro no ponto de venda, o quanto podem lucrar com as vendas de seus produtos e o verdadeiro valor que a marca acredita ao seu negócio. Para o consumidor, a Marca Própria é mais do que um produto, é igualmente um serviço, uma vez que pode adquirir produtos honestos com qualidade percebida, por preços justos.
Fonte: Neide Montesano - Presidente da ABMAPRO e 14º Estudo Anual de Marcas Próprias Nielsen
.Fonte: AMA - American Marketing Association

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

RADIO INTERNA, UMA FERRAMENTA IMPORTANTE...



Novo sistema de rádio permite personalizar ofertas para cada unidade
A paulista Cooperativa de Consumo fez mudanças em sua rádio interna, que agora tem um locutor ao vivo anunciando em tempo real as ofertas e serviços oferecidos pela empresa. De um estúdio em São Paulo, a locução é enviada via satélite para todas as 28 unidades da rede em cidades vizinhas.
A locução ao vivo é operada pela empresa RDS Multimídia. O sistema permite também direcionar ofertas para apenas algumas ou até mesmo uma única loja, permitindo assim ações personalizadas e guiadas pela demanda de cada gerente. Enquanto isso, nas outras lojas a programação musical segue normalmente. Assim, fornecedores também podem fazer acordos para divulgar mais seus produtos em determinadas regiões, de acordo com o perfil do público de cada unidade.

O novo serviço funciona de terça a sábado, das 10 às 20 horas. Nos períodos em que não há locução ao vivo, são inseridos spots gravados com as ofertas do dia.
Por Redação SM