Ao apertar o cinto em 2014, o consumidor ficou imprevisível em suas compras, ora correndo para líderes, ora para marcas baratas. Entenda a lógica revelada em pesquisa com o varejista
A desaceleração da massa salarial no ano passado tornou ainda mais complexa a escolha de marcas pelo consumidor, o que fez o varejista oscilar entre líderes, intermediárias e as de preço baixo ao analisar as que considerou as mais vendidas em sua loja em 2014. O supermercadista traduziu o comportamento do brasileiro, que ora optou por marcas nobres, ora por marcas mais populares, dependendo da categoria, do momento de consumo e período de compra. Essa é uma das conclusões da Pesquisa Reconhecimento de Marcas, realizada por SM durante o segundo semestre de 2014, com a participação de 2.192 varejistas de todo o País. O estudo ranqueia as marcas mais lembradas pelo varejista, em nível nacional e por região geográfica (veja nas próximas páginas). De um total de 177 marcas que elevaram seu share of mind acima de um ponto percentual em relação ao estudo anterior, 47% são líderes ou vice-líderes e 53% ocupam as demais posições. Seria de se esperar que, diante do declínio da economia, o contingente de marcas de preço baixo atingisse índices bem superiores. Há alguns anos, isso faria sentido, mas hoje é preciso mergulhar no comportamento do shopper para entender suas motivações.
Por Alessandra Morita